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AMAST

A PRIMAVERA CHEGOU

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Finalmente – finalmente – a sociedade brasileira resolveu se levantar para dizer que 500 anos de corrupção e suas conseqüências, o autoritarismo e a ineficiência pública, não são aceitáveis. As estruturas arcaicas do Estado precisam ser modernizadas.  A sociedade começa a tomar pé de si, de se perceber, como soberana legítima do país.

Essa pitomba aqui é nossa, nossa mesmo, não é dos governantes ou representantes eleitos, não só é dos ricos, certamente não é dos bandidos, mas é nossa, da população, que somos a verdadeira sociedade – essa coisa de conotar ‘sociedade’ como a elite social é uma apropriação lingüística que termina aqui – sociedade somos nós, o povo, a galera, o pessoal, é nós na fita, somos a População Brasileira, com muita simplicidade e orgulho.

É importante nos perguntar e enunciar tudo o que queremos e ressaltar as questões estruturais, a desigualdade, o privilegio, a corrupção, pois as forças conservadoras irão certamente creditar a crise econômica como o foco dos protestos, sugerindo a necessidade de eleger um governante aliado aos agentes econômicos para “tirar o país da crise”.

Porque a corrupção? Quando há corrupção envolvida, digamos, na obra de uma estrada no valor de R$ 10,000,000.00 e se 20% é desviado, de quanto é a perda? De tudo, da totalidade do investimento, não só dos R$ 200,000 diretamente desviados. Porque como é que um membro de uma quadrilha vai cobrar qualidade ou prazo do outro, impossível; assim, a perda é total. Desta forma se desperdiça o Brasil há 500 anos. A Dilma certamente não chegou lá para defender a corrupção – mas a corrupção é tão endêmica e entranhada que é quase impossível a ele não se acostumar, nos luxuosos ambientes do poder. Assim, vamos pressionar a Dilma para fazer as mudanças estruturais e a evolução institucional necessárias para que um político, um funcionário público ou uma empresa  possam ser honestos com mais facilidade do que ser corruptos. Hoje em dia, o político, funcionário, agente de segurança ou empresário que quiser ser honesto terá muito mais dificuldade do que se ele quiser ser tolerante com a corrupção. E é assim que o Brasil se perde.

Na seqüência da Lei da Ficha Limpa, agora cabe encaminhar a Lei da Impunidade, a Lei da Tolerância Zero contra a Corrupção, a Lei da Tolerância Zero contra os agentes de Segurança Pública (sentido da Lei T.Z. original de Nova Iorque), novas leis de transparência mais rígidas, e muitas outras.

Em tempo, todos contra a PEC 37, que acaba com a capacidade de investigar do MP e é de interesse apenas da corja de bandidos sebosos e outros picaretas que precisamos – e iremos – varrer de Brasília, das Capitais, e de cada município do interior.

http://brasilcontraaimpunidade.com.br/

https://www.facebook.com/passelivre.rj

 

 

 

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