Desrespeito de maus comerciantes põe em risco a segurança e tranquilidade dos moradores

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De um lado moradores indignados, cansados e revoltados com a invasão das calçadas por mesas e cadeiras e pelo barulho ensurdecedor promovido por bares, restaurantes e casas de shows, que impede as pessoas de dormirem, ou descansarem em paz. De outro, comerciantes cada vez mais gananciosos e vorazes que, com a permissividade da prefeitura acham que podem tudo perturbando a ordem e o sossego. Essa é uma queda de braço que se arrasta e vem acirrando cada vez mais os ânimos entre moradores e comerciantes de Santa Teresa.

Esse quadro de desrespeito não é novo e só faz se agravar – tanto no nosso bairro como em vários outros da cidade, como por exemplo Botafogo e Copacabana. As violações das leis e regras seguem o mesmo padrão. A diferença é que se alguma ação poder público ainda acontece em Botafogo e Copacabana, com interdição de estabelecimentos, em Santa Teresa reina o mais completo descaso.

Centenas de denúncias ja foram registradas no 1746 da prefeitura, processos judiciais foram abertos, juízes deram ganho de causa aos moradores etc. Mas devido ao comportamento leniente das autoridades locais e o incentivo ao cometimento de ilegalidades de forma contumaz nada é feito. Autoridades municipais, com a expectativa de votos para as próximas eleições, estão negociando nossos direitos: a acessibilidade e circulacão nas calcadas não existe em vários pontos do bairro, os limites de ruído são em muito superados pelo som abusivo e provocador. Tudo isso impunemente.

Ontem, sexta-feira (dia 31/5), em uma rápida caminhada pelo bairro foram registrados vários abusos de maus comerciantes.

AGO

O bar Ago da Encruza, na rua Áurea 30, continua a utilizar as calcadas em frente, e a rua, com mesas e cadeiras, ao arrepio das leis e normas, apesar das dezenas de denúncias, multas e outros avisos. A pergunta que não quer calar e a seguinte: o que será necessário para que as autoridades responsáveis façam cumprir a lei e as normas?

 

QUIOSQUE BELISKETS

Conforme a denúncia dos moradores na plenária da Amast, quarta-feira (28/5), o quiosque rosa Beliskets, recém-chegado ao bairro, realiza eventos – que pretende torná-los regular, fazendo assim da Pracinha do Curvelo uma extensão do negócio, como se esta fosse particular. É a exploração do bairro com um único objetivo: o lucro, mesmo a custo de grande perturbação contra a vida dos residentes do entorno, que não conseguem descansar. O ruído medido por decibelímetro foi de 85 decibéis, muito acima dos 60 decibéis do período diurno. No período noturno o máximo permitido e de 55 decibéis.

PIZZARIA ZOLA

Ponta de lança de um projeto que o novo dono pretende fazer no Curvelo: um pólo gastronômico nos moldes do desrespeito e abusos aos moradores, que permeiam o Largo dos Guimarães, com cadeiras nas calçadas e ruas. O uso da faixa de acesso dos ônibus ao ponto do Curvelo está bloqueada por mesas e cadeiras da pizzaria, em evidente abuso contra o funcionamento seguro dos ônibus e segurança dos usuários.

 

 

 

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