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AMAST

Assembléia Extraordinária domingo 02/11 sobre o Acidente do Ônibus

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Foto d’O Globo

Não bastava o bonde, agora os ônibus de Santa Teresa também são armadilhas mortais, pela manutenção negligente.

Os moradores de Santa Teresa estão todos convidados para uma Assembléia Extraordinária de emergência este domingo 02 de dezembro, 11:00 da manhã, no Casarão dos Guimarães, Rua Almirante Alexandrino 501, para deliberar as próximas ações a adotar em função dos reiterados acidentes de trânsito no bairro e o absoluto abandono dos serviços de transportes que atendem o bairro.

A indignação dos moradores é grande. Grande é também a insegurança de todos os moradores que são obrigados a recorrer diariamente aos veículos da empresa.

O coletivo da linha 014 (Paula Matos-Castelo), da Viação Transurb bateu em um poste próximo ao número 530 no dia 28/11, causando 17 vítimas, a menos de 50 metros de distância do local onde há um ano um bonde bateu e virou deixando seis mortos.

Os pneus do veículo estavam carecas, conforme mostra a foto acima.

 

O valor da passagem, também, é absurdo, em função da quilometragem curta. Pelo comprimento do percurso, o valor precisaria ser de no máximo a metade da passagem  convencional.

A Secretaria Municipal de Transportes tem pleno conhecimento da situação. Denúncias e relatos sobre a precariedade dos serviços prestados pela Transurb, assim como sobre as ameaças que a circulação descontrolada dos ônibus trazem para passageiros, pedestres e para outros veículos, vêm sendo encaminhadas pela AMAST à SMT desde 2009. Importante salientar que o trágico acidente com o bondinho, em agosto de 2011, foi antecedido por uma colisão de um ônibus com o bonde. (É fácil imaginar que foi o ônibus que abalroou o bonde e não o contrário.)

Denúncias e postagens antigas e recentes sobre os desmandos da Transurb podem ser encontradas em http://transurbmata.wordpress.com/ e https://www.facebook.com/amast.santateresa.

Além disso, esta semana um carro novo da linha 014 subiu causando vários transtornos, pois era um ônibus grande convencional e não um micro-ônibus, que as curvas e ruas estreitas não comportam.

Este é o segundo acidente envolvendo um ônibus da empresa nos últimos três meses no mesmo local. Os motoristas de ônibus trafegam em alta velocidade nas ruas estreitas. Além de não receberem treinamento para trafegar sobre os trilhos, os motoristas desses coletivos costumam dirigir de maneira imprudente, inclusive apostando corrida nas ladeiras. Arrancam retrovisores dos carros estacionados e seguem como se nada tivesse acontecido. Falta treinamento para os motoristas e respeito dos governantes com o bairro.

 

O acidente atual muito se assemelha ao acidente com o bondinho em agosto passado:

Também no caso deste acidente, receia-se que a responsabilidade seja transferida integralmente para  o motorista sem que ocorra a devida responsabilização da Transurb. Isso apesar da clara prova que os pneus estavam carecas, ou seja, houve manutenção negligente e não direção imprudente. Havia chuva forte naquele momento.

– Também naquele caso, a Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa/AMAST havia reiteradamente alertado as autoridades sobre a eminência de um acidente grave.

– O acidente atual aconteceu praticamente no mesmo local do acidente com o bonde.

No dia 15 de setembro e no dia 30 de outubro passado, a diretoria da AMAST voltou a ser reunir com o Sub-Secretário Antônio Jofre Andrade, responsável pelos contratos da Prefeitura com os consórcios das empresas de ônibus. De lá para cá, nada aconteceu, mas voltamos a registrar vários acidentes.

Apesar de consternados com o ocorrido, fazemos questão de manter nossa postura construtiva. O que desejamos, além de justiça, é nos articular com a Secretaria Municipal de Transportes, com a CET-RIO, com a Guarda Municipal e com o Governo do Estado, com o objetivo de dar o devido encaminhamento aos problemas que vem sendo ignorados há tantos anos.

A plenária de domingo responde à indignação dos moradores que tem se manifestado das mais diferentes maneiras. Todas as autoridades envolvidas com a problemática foram convidadas a comparecer.

NOSSA PERGUNTA É: ATÉ QUANDO?