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AMAST

Pela Legitimidade do uso das Máscaras no Rio

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23ago2013---1377244572318_1920x1080A lei da Alerj contra as máscaras e pelo aviso prévio dos atos é remanescente dos cerceamentos da ditadura e evidência da sua podridão.

A Constituição prevê “liberdade de expressão, vedado o anonimato”. Porém, no Rio estamos lutando contra as máfias – o crime organizado, perpetrado por elementos das elites, entrincheirado nos três poderes e, assim, pela enfim tardia modernização do Estado. Aqui, mal se pode fazer qualquer oposição que começam as ameaças (e é muito frequente a Amast as receber, já estamos acostumados). Assim, uma vez que está se combatendo o crime organizado, é legítimo o uso de salvaguardas.

Lembramos ainda que, mesmo fora do Rio, se os grandes protestos tivessem organizadores públicos,por mais pacíficos e amáveis que fossem – mesmo que fosse o próprio Betinho – estariam sendo processados por perdas e danos ou alguma outra besteira.

Outro ponto preocupante é a falta de disciplina das polícias, e de preparo do comando. Vide as prisões  absurdas do 7/9 do Rio – um menor porque estava correndo das balas; jornalistas trabalhando; um idoso, todos sem mascaras e desarmados – e o já tradicional e encantador hábito da polícia de sempre jogar bombas e gás no público não envolvido – para não falar do hobby nacional, que é muito corajosamente atacar manifestantes se retirando após o final dos protestos. Não se sabe se são forças do Estado, ou uma tropa de vândalos.

De forma que o jogo não é limpo e a sociedade precisa de todas as ferramentas possíveis para fazer progredir historicamente o país, atualmente ainda refém das corjas – quer fisiológicas, quer simplesmente criminosas – que roubaram do país e do povo a sua grandeza natural.

Basta. Não mais. O lupanar acaba aqui. As máfias acabam aqui – custe o que custar.